Dois mutirões de cirurgias ortopédicas pelo SUS em Tocantins
Especialistas do Into já realizaram neste ano quatro dessas ações em outros estados do Norte do país - Acre e Rondônia
Dois novos mutirões de cirurgias do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into) ocorrerão no Hospital Geral de Palmas, em Tocantins, a partir da próxima segunda-feira (17/08). A ação, que visa levar profissionais especializados e promover cirurgias pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em locais com baixa oferta de serviços nessa área, está prevista para os meses de agosto e setembro. Na próxima semana, até o dia 21, serão realizadas cirurgias de coluna. Já de 21 a 25 de setembro, estão previstas cirurgias de joelho.
O Into já realizou quatro mutirões neste ano – foram 60 cirurgias no Acre e outras 51 em Rondônia, totalizando 111 fora da sede do Instituto, no Rio de Janeiro. “Carregamos conosco a estrutura de equipamentos do Into e o conhecimento para cirurgias de alta complexidade. Os estados onde estamos realizando as cirurgias dispõem da estrutura hospitalar necessária para intervenções desse tipo, o que nos permite aproveitá-la e oferecer um atendimento humanizado ao paciente, sem distanciá-lo de sua família até que se recupere por completo e volte para casa”, avalia José Luiz Ramalho, coordenador do Projeto Suporte, do Into, por intermédio do qual as cirurgias são realizadas em outros estados.
A região Norte do país é a que atrai o maior número de mutirões. Essas ações ocorrem em parceria com as secretarias estadual e municipal de saúde, de acordo com a necessidade informada à Central Nacional de Regulação de Alta Complexidade do Ministério da Saúde. As secretarias costumam disponibilizar a estrutura hospitalar, enquanto o Into fornece todo o material para as cirurgias, como insumos, implantes e próteses, além de contar com a própria equipe especializada do Instituto nos mutirões. O tratamento e a recuperação dos pacientes são acompanhados por médicos da região.
PROJETO SUPORTE – A equipe é composta por 16 profissionais, entre médicos, enfermeiros e técnicos, envolvidos diretamente em cada ação, que tem duração de uma semana. Em 11 anos de projeto, já foram promovidas ações em 25 estados, principalmente na Região Norte, com a realização de 2.417 cirurgias, além jornadas científicas e intercâmbios de ortopedia com médicos locais.
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