Mutirão de cirurgias de quadril no Acre
No último mês de abril, o Into já havia realizado 31 cirurgias de joelho pelo SUS no mesmo estado
O Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into) está realizando até a próxima sexta-feira (15/05) um novo mutirão, desta vez de cirurgias de quadril, em Rio Branco (AC). Uma equipe de dois cirurgiões, três anestesistas, quatro residentes médicos e seis profissionais da área de Enfermagem do Into começou na segunda-feira (11/05) a série de implantes de próteses primárias em pacientes desse estado. O objetivo é beneficiá-los com os serviços de alta complexidade do Instituto, sem que precisem se deslocar de seu próprio estado. A previsão é de que sejam realizadas nesta semana 32 cirurgias.
Ação integra o Projeto Suporte, do Into, que visa levar profissionais especializados e promover cirurgias em locais com baixa oferta de serviços na área de traumatologia e ortopedia. No Acre, as cirurgias estão ocorrendo no Hospital das Clínicas de Rio Branco, em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre). “É importante observar a importância deste projeto na humanização do atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS)”, ressalta o coordenador do Projeto Suporte, José Luiz Ramalho. “O paciente pode realizar a cirurgia e se recuperar perto de sua família. E o estado, por sua vez, deixa de arcar com custos de passagens de pacientes e seus acompanhantes. Todos saem ganhando”.
Também em Rio Branco, por intermédio do Projeto Suporte, o Into já havia realizado em abril 31 cirurgias de joelho – foram 21 implantes de próteses e 10 cirurgias de reconstrução de ligamentos do joelho. Em junho e julho, é a vez do estado de Rondônia receber equipes do Into em mutirões de quadril e joelho, algumas das especialidades que reúnem maior quantidade de pacientes em espera por cirurgias na área de traumatologia e ortopedia.
A ação ocorre em parceria com as secretarias estadual e municipal de saúde, de acordo com a necessidade informada à Central Nacional de Regulação de Alta Complexidade do Ministério da Saúde. As secretarias costumam disponibilizar a estrutura hospitalar, enquanto o Into fornece todo o material para as cirurgias, como insumos, implantes e próteses, além de contar com a própria equipe especializada do Instituto nos mutirões. O tratamento e a recuperação dos pacientes são acompanhados por médicos da região.
PROJETO SUPORTE – A equipe é composta por 16 profissionais, entre médicos, enfermeiros e técnicos, envolvidos diretamente na ação, que tem duração de uma semana. Em 11 anos de projeto, já foram promovidas 105 ações em 25 estados, principalmente na Região Norte do país, com a realização de 4.352 consultas, 2.338 cirurgias, além de 54 jornadas científicas e intercâmbios de ortopedia com médicos locais.
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