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INTO capacita equipes do Piauí para realização de transplantes ósseos

Profissionais do Instituto promoveram primeira cirurgia deste tipo no estado.

 

O Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí (HU-UFPI/Ebserh) foi o cenário de um transplante ósseo pioneiro no estado, realizado por uma equipe do Instituto de Traumatologia e Ortopedia (INTO), do Rio de Janeiro. O procedimento teve a finalidade de capacitar profissionais locais, permitindo que cirurgias similares sejam realizadas em Teresina, sem a necessidade de deslocamento dos pacientes para outros estados. Isso amplia o acesso a esse tipo de tratamento na capital piauiense. Este foi o primeiro transplante de tecido musculoesquelético no Piauí.

A capacitação incluiu uma série de reuniões virtuais e o credenciamento do hospital no Sistema Nacional de Transplantes. O INTO forneceu orientação sobre os requisitos para o armazenamento adequado do tecido e treinou a equipe multidisciplinar para o manuseio do material, desde a sua chegada ao aeroporto até o momento da cirurgia. Também houve preparação para que a captação do tecido pudesse ser realizada localmente, por meio da rede de doação de órgãos.

O apoio do INTO foi essencial, com a participação do chefe do Banco de Tecidos, o ortopedista Rafael Prinz, e da chefe de enfermagem do banco, Tatiana Gargano. Eles acompanharam as equipes durante o procedimento e auxiliaram na organização dos fluxos do tecido. Além disso, estiveram presentes nas etapas de avaliação ambulatorial dos pacientes e no treinamento dos residentes de ortopedia do hospital.

Normalmente, esses transplantes exigem o transporte do paciente para o Instituto, acarretando custos com deslocamento aéreo e internação em outro estado. Com essa capacitação, isso não será mais necessário. De acordo com o Registro Brasileiro de Transplantes, no ano passado, foram realizados 10.181 transplantes de tecido musculoesquelético no Brasil, promovendo melhorias significativas na qualidade de vida de pacientes com problemas ortopédicos e odontológicos.

“Precisamos pensar na humanização de todo o processo. Fazendo a cirurgia perto de sua casa, o paciente pode estar junto à sua família, o que facilita a recuperação, sem contar com o acompanhamento com o especialista perto de casa, que é essencial”, explica Rafael Prinz.

Essa iniciativa faz parte de um esforço para expandir o acesso a transplantes musculoesqueléticos em todo o Brasil, com o objetivo de reduzir as lacunas assistenciais e oferecer mais oportunidades para melhorar a qualidade de vida de pacientes ortopédicos na região.

 

12/11/2024

 

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