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INTO encerra atividades do Maio Amarelo com fórum de debates sobre segurança no trânsito.

O Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO) reuniu, na última sexta-feira (24/05), gestores e representantes estaduais e municipais para discutir a segurança no trânsito e seus impactos para a saúde pública.

 O fórum marcou o encerramento das ações desenvolvidas pelo Instituto em parceria com a CET-Rio, o Detran.RJ, a LEI SECA e a Rio Ônibus em razão do  “Maio Amarelo”, movimento que visa a redução deste tipo de acidente.

Este ano, três questões centrais foram tema dos debates: a violência no trânsito como questão de saúde pública, a importância de dados unificados e a contribuição das instituições para a viabilização de um trânsito mais seguro. 

Dados de um levantamento do INTO feito no último ano, mostram que o Instituto realizou 7.024 cirurgias, incluindo as de reparo dos traumatismos dos 894 pacientes transferidos com trauma ortopédico. Destes, 25% foram vítimas de acidentes de trânsito: 64% envolvendo motocicletas, 15% atropelamentos, 13% automóveis e 8% bicicletas.

“São pacientes complexos, com comorbidades e alterações importantes do estado clínico, e que, além do tempo alto de internação, demandam a utilização de 3,5 vezes mais bolsas de sangue e derivados”, explicou a diretora do INTO, Germana Bahr, durante o evento.

Além da diretora do Instituto, a mesa de abertura contou com a participação da Coordenadora de Educação da Secretaria Municipal de Educação do Rio, Caroline Guedes, que reafirmou o papel das escolas na conscientização sobre o trânsito seguro. “A reflexão de que a paz no trânsito começa por nós deve ser feita todos os dias. E é fundamental que nossas crianças sejam treinadas desde pequenas para isso”, destacou.

Também integrando a mesa, o presidente da Rio Ônibus, João Gouveia, ressaltou a importância de compreendermos o tema como um exercício de cidadania. “Discutir a segurança viária é nosso dever enquanto cidadãos e, por isso, é muito importante ampliar o debate de maneira integrada para além das nossas organizações”.

O vice-presidente do Detran.RJ, André Luiz Mônica e Silva, também enfatizou, durante a abertura, a importância da educação para reduzir esses tipos de acidente. “É um alerta fundamental que precisa ser permanente e reforçado entre todos aqueles que participam do trânsito, não só os motoristas, mas também pedestres, ciclistas e motociclistas”.

No painel de discussões, as instituições destacaram que um dos grandes desafios quando o tema é segurança viária e seu impacto para a saúde pública, está na integração dos representantes do poder público para a promoção de ações coordenadas que visam reduzir os acidentes. O debate também ressaltou a necessidade da utilização de dados unificados e qualificados para nortear as ações e subsidiar políticas públicas.

Ao longo da manhã, os mais de 180 participantes do evento também tiveram a oportunidade de conhecer os projetos voltados para a melhoria da mobilidade urbana e as ações educativas de conscientização, como o Relatório de Segurança Viária e o Projeto A Caminho da Escola.

24/05/2024

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